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Domingo Cultural: Felicidade

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Amigas que estão participando e curtem a blogagem coletiva de domingo, esse será meu último domingo. Final de semana tenho que cuidar da família, ir à igreja, jogar e ler com meu pequeno e por isso decidi blogar apenas durante a semana. Excepcionalmente farei um post ou outro, mas sem o compromisso dominical da blogagem coletiva. Porém, adorei todas as participações até agora, foi culturalmente muito rico , edificante e gratificante todos os domingos. Obrigada a todos que participaram:

Música Felicidade - Marcelo Jeneci
Haverá um dia em que você não haverá de ser feliz.
Sem tirar o ar, sem se mexer, sem desejar como antes sempre quis.
Você vai rir, sem perceber, felicidade é só questão de ser.
Quando chover, deixar molhar pra receber o sol quando voltar.
Lembrará os dias que você deixou passar sem ver a luz.
Se chorar, chorar é vão porque os dias vão pra nunca mais.
Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e depois dançar, na chuva quando a chuva vem.
Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você.
Chorar, sorrir também e dançar.
Dançar na chuva quando a chuva vem.
Tem vez que as coisas pesam mais do que a gente acha que pode aguentar.

Nessa hora fique firme, pois tudo isso logo vai passar.

Você vai rir, sem perceber, felicidade é só questão de ser.

Quando chover, deixar molhar pra receber o sol quando voltar.




Domingo Especial: Dia das Mães

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Domingo Cultural estão participando:




Deus habita nas mães, nas verdadeiras mães:
Mães  que dão a vida e mostram o caminho a ser seguido, que ensinam os sabores e as cores da vida e como lidar com eles.
Mães  que sabem a hora de dizer não e seguramente mantém essa postura, muitas vezes com o coração partido, mas em nome da educação e segurança do filho.
Mães que deixam de lado seu conforto, esquecem a dor e cansaço, tudo pelo sorriso do filho. A felicidade do filho é a plenitude da mãe.
Mães  que quando vêem o rostinho do seu filho pela primeira vez, sabe que o amará eternamente, incondicionalmente e mais que tudo na vida.
Mães ricas em paz, sabedoria, paciência, bondade, ternura, amor e mais um milhão de sentimentos nobres concentrados.
Que nesse Dia das Mães todas as mães que passarem por aqui sintam se abraçadas por seus filhos e recebam uma dose de amor de Deus para seguir sua caminhada fazendo o melhor pelos seus rebentos.

Estou longe da minha mãe, mas todos os dias lembro com saudade dela e hoje em especial gostaria muito de poder abraçá-la, pois só quando virei mãe compreendi como é imensurável o amor de uma mãe. Amo demais meu filho João.
Essa foi a primeira musiquinha que meu filho cantou para mim no dia das mães, ele ainda estava na pré-escola e fiquei muito emocionada!


Domingo de poesia: Lua

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Estão participando as amigas:






Divulgando um lindo poema de amor e lua da escrito sul-mato grossense Sandra Andrade.
Sobre versos dormidos de amor

Subia a lua
Desfiando sobre a noite
Um longo e silencioso
Cetim de prata
Desconcertando assim
O fio da escuridão
Que já arrematava o dia.

E, então , a tarde
Aninhou-se de vez
Sobre as copas das árvores
Que sonhavam edifícios
Enternecidos de poesia
Enquanto eu sonhava
Com a luz guardada nos teus olhos
E com o beijo preso na tua boca!

Assim,  caminhou
A lua na noite
Bebendo orvalhos e engolindo
As palavras dos versos do poeta
Que viu a lua amanhecer
Imensa de sombras, esquinas
E versos dormidos de amor e saudade!


E pra quem gosta uma música linda de Maria Rita:

Domingo de Música e poesia: Homenagem ao Trabalhador

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Estão participando as amigas:




Mãos de muitas utilidades.
Mãos que plantam, que colhem, que ensinam,
Mãos que costuram, que constroem, que salvam,
Mão que prendem, que repreendem, que embelezam,
Mão que cozinham, que desenham, que pintam,
Mãos que constroem, que bordam, que limpam,
Mãos que consertam, que sustentam, que reciclam,
Mãos que curam, que dirigem,  que escrevem.
Mãos que lutam por um mundo melhor,
Mãos que são exemplo de força e garra.
Mãos calejadas ou bem feitas, fortes ou delicadas.
 Na caneta ou no arado, no leve ou no pesado.
Mãos ricas ou pobres, mas sempre nobres.
São essas mãos que constroem o Brasil.

Que nesse 1º de maio todas essas mãos se unam
 para se aplaudirem e que juntas se tornem cada vez mais fortes para lutar por dignidade.
Abençoadas sejam as mãos dos trabalhadores (honestos).

Edilene.

Escolhi a música Cidadão, do Zé Ramalho e dedico a todos os trabalhadores.

Beijos e bom domingo à todos!

Domingo de música e poesia- Páscoa!

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Desejo a todos os amigos uma Boa Páscoa, cheia de paz, renovação e amor.
http://tudinhoinfantil.blogspot.com.br/








Domingo Cultural: 1º de abril - Dia da Mentira

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Estão participando Domingo Cultural as amigas:


Ilustrações de Ziraldo
OLHA O OLHO DA MENINA

Veja a versão integral disponível na Internet num site oficial que você pode mandar seu comentário direto pra autora Marisa ou para o Ilustrador Ziraldo! Aqui!
 
Versão do Youtube

OLHA O OLHO DA MENINA

Menina crescia escutando
que não adiantava mentir
porque Mãe sempre sabia.
Mãe dizia
que lia na testa da Menina,
e que só Mãe
sabia ler testa.
Menina tentava
tapar a testa com a mão
na hora de mentir.
Mãe achava graça. Muita graça.
E continuava lendo assim mesmo.
Menina precisava entender
como essa coisa misteriosa acontecia.
No espelho do banheiro,
mentia muito em silêncio.
E na testa, nada escrito!
Aí, Menina descobriu
que Mãe também mentia.
E que então não era testa
era o olho, com um brilho diferente -
que entregava a mentira.
Menina então tentava
fechar o olho com força,
para esconder a mentira.
Mas nem isso resolvia,
pois Mãe sempre adivinhava.
Menina tinha era que aprender
a fingir de olho aberto,
que mentira era verdade.
Menina tentou, tentou...
e aprendeu.
Era essa a solução.
Mas de noite
Menina ficava apertada por dentro.
Assim meio sufocada,
não podia nem piscar.
Com o olho muito aberto,
não conseguia dormir.
Faltava ar pra Menina.
Igual quando a gente fica
quase sem respirar
rindo de uma cosquinha.
Só que não tinha graça.
Menina - sem querer -
tinha descoberto a Consciência,
uma coisa que toma conta da gente
mesmo quando Mãe
não está lendo testa,
nem adivinhando olho.
Menina tinha aprendido
que ter que fingir doía.
E que desse jeito
ia ficar muito sem graça
ser gente grande.
Menina desistiu de crescer.
Mas não adiantava.
Menina via que agora
já estava quase da altura
do móvel da sala da vovó.
E ficava muito triste,
o aperto apertando mais.
E de tanto que o aperto apertava,
Menina achou que fingir
só podia doer tanto
porque era dor sozinha.
Menina teve uma idéia.
E ainda não sabia
se era idéia brilhante.
Mas sabia - isso sim -
que precisava testar,
pra conseguir descobir.
A idéia da Menina
foi dizer para Mãe
que era difícil fingir.
Menina achava ruim
aprender montes de coisas
sem dividir com ninguém.
Menina falou pra Mãe
que era muito complicado
e que não era nada bom
ter que crescer sozinha.
Mãe abraçou
muito apertado a Menina.
E no colo tão esperado
Menina estava sendo mãe da Mãe.
Menina sentiu
que mãe estava chorando.
E que Mãe
ainda não tinha aprendido tudo.
Mãe não falava nada
Mas uma e outra sabiam
naquele abraço apertado
que em Mãe também doía
ser gente grande sozinha.
Nessa hora
Menina entendeu tudinho.
Descobriu que só carinho
é que espanta a solidão.
E que a dor, se dividida,
fica dor menos doída.
E que aí,
dá até vontade
de continuar a crescer
pra descobrir
o resto das coisas

Domingo de música e poesia - Homenagem a Chico Anysio

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Estão participando as amigas:

Minha homenagem ao mestre do humor!
Mundo moderno ( Chico Anysio)


Mundo moderno, marco malévolo, mesclando mentiras, modificando maneiras, mascarando maracutaias, majestoso manicômio. Meu monólogo mostra mentiras, mazelas, misérias, massacres, miscigenação, morticínio – maior maldade mundial.

Madrugada, matuto magro, macrocéfalo, mastiga média morna. Monta matungo malhado munindo machado, martelo, mochila murcha, margeia mata maior. Manhãzinha, move moinho, moendo macaxeira, mandioca. Meio-dia mata marreco, manjar melhorzinho. Meia-noite, mima mulherzinha mimosa, Maria morena, momento maravilha, motivação mútua, mas monocórdia mesmice. Muitos migram, macilentos, maltrapilhos. Morarão modestamente, malocas metropolitanas, mocambos miseráveis. Menos moral, menos mantimentos, mais menosprezo. Metade morre.

Mundo maligno, misturando mendigos maltratados, menores metralhados, militares mandões, meretrizes, maratonas, mocinhas, meras meninas, mariposas mortificando-se moralmente, modestas moças maculadas, mercenárias mulheres marcadas. Mundo medíocre. Milionários montam mansões magníficas: melhor mármore, mobília mirabolante, máxima megalomania, mordomo, Mercedes, motorista, mãos… Magnatas manobrando milhões, mas maioria morre minguando. Moradia meia-água, menos, marquise.

Mundo maluco, máquina mortífera. Mundo moderno, melhore. Melhore mais, melhore muito, melhore mesmo. Merecemos. Maldito mundo moderno, mundinho merda.

Domingo de música e poesia- Stronger

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Estão participando as amigas:




Há alguns dias a amiga Aline do blog TRIBARTE me dedicou esta música em uma de suas postagens, a letra mexeu muito comigo, principalmente o trecho "O que não te mata te faz mais forte (...) te faz um guerreiro. Te faz dar passos mais leves."


O que não te mata, te faz mais forte
Te faz sentir maior
Não significa que estou só quando estou sozinha
O que não te mata, te faz um guerreiro
Te faz dar passos mais leves
Não significa que estou destruída só porque você se foi

O que não te mata, te faz mais forte, forte
Somente eu, eu mesma e eu
O que não te mata te faz mais forte
Te faz sentir maior
Não significa que estou só quando estou sozinha

Graças a você eu tenho começado algo novo
Graças a você eu não sou a do coração partido
Graças a você finalmente eu estou pensando mais em mim
Sabe, no fim, o dia que você se foi, era apenas o meu começo
No fim...


 
 Bom domingo a todos e uma semana linda!

Domingo Cultural: Rosas para as mulheres!

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 Estão participando do Domingo Cultural as amigas:


Dedico a música e as rosas a todas mulheres,
afinal, março é o nosso mês. 

Trecho da música: Rosas (Ana Carolina)

Toda mulher gosta de rosas
E rosas e rosas
Muitas vezes são vermelhas
Mas sempre são rosas...

Você pode me ver
Do jeito que quiser
Eu não vou fazer esforço
Prá te contrariar
De tantas mil maneiras
Que eu posso ser
Estou certa que uma delas
Vai te agradar...

Domingo Cultural: "Peraltagens" de Manoel de Barros.

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Estão participando do domingo cultural as amigas:


Ilustrações do livro com bordados das irmãs do autor.
Tenho um livro sobre águas e meninos.
Gostei mais de um menino
que carregava água na peneira.

A mãe disse que carregar água na peneira
era o mesmo que roubar um vento e sair
correndo com ele para mostrar aos irmãos.

A mãe disse que era o mesmo que
catar espinhos na água
O mesmo que criar peixes no bolso.

O menino era ligado em despropósitos.
Quis montar os alicerces de uma casa sobre orvalhos.
A mãe reparou que o menino
gostava mais do vazio
do que do cheio.
Falava que os vazios são maiores
e até infinitos.

Com o tempo aquele menino
que era cismado e esquisito

porque gostava de carregar água na peneira

Com o tempo descobriu que escrever seria
o mesmo que carregar água na peneira.
No escrever o menino viu
que era capaz de ser
noviça, monge ou mendigo
ao mesmo tempo.

O menino aprendeu a usar as palavras.
Viu que podia fazer peraltagens com as palavras.
E começou a fazer peraltagens.

Foi capaz de interromper o vôo de um pássaro
botando ponto final na frase.

Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela.

O menino fazia prodígios.
Até fez uma pedra dar flor!
A mãe reparava o menino com ternura.


A mãe falou:
Meu filho você vai ser poeta.
Você vai carregar água na peneira a vida toda.

Você vai encher os
vazios com as suas
peraltagens
e algumas pessoas
vão te amar por seus
despropósitos.
(Manoel de Barros)

O conto-poesia "O menino que carregava água na peneira" está no livro "Execícios de ser Criança" do escritor Manoel de Barros. 
O menino Manoel cresceu no Pantanal, onde "aprendeu a ver com olhos de pássaro" e hoje ainda menino, embora com 96 anos, conta suas memórias de maneira leve, encantadora, bela e instigante. Sua poesia é prazerosa para os pequenos e reflexiva para os adultos, que muitas vezes deixa de lado os detalhes da vida em prol de algo que julga maior e mais importante.

"Passava os dias ali, quieto, no meio das coisas miúdas.
E me encantei."
"Poesia é voar fora da asa"  (Manoel de Barros)


Quer ouvir algumas poesias do poeta Manoel de Barros?

Domingo Cultural: Eu fico com a pureza das respostas das crianças

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Estão participando do domingo cultural as amigas:





As crianças fazem parte de metade do meu dia, porém na outra metade , eu estou pensando nelas de alguma forma. E não tem nada mais poético que elas, então parafraseando Gonzaguinha: Eu fico com a pureza da respostas das crianças.

Definição de amor para crianças:

Trata-se de um email  que Jô Soares recebeu de Simone Sanches Prado, que mostra uma pesquisa feita por professores com crianças de quatro a oito anos sobre o que é o  amor. Vejam a pureza das resposta das crianças:
“Amor é quando alguém te magoa e muito magoado você não grita, porque sabe que isso fere os sentimentos dela.”
“Quando minha avó pegou reumatismo ela não podia se debruçar para pintar as unhas dos pés, desde então, é meu avô quem pinta pra ela, mesmo ele tendo artrite.”
“Amor é quando a garota coloca perfume e o garoto põe loção de barba do pai, e eles saem juntos e se cheiram.”

“Amor é quando você oferece as suas batatinhas fritas sem esperar que a outra pessoa ofereça as batatinhas dela.”
“Amor é quando você diz uma coisa ruim pra alguém, sobre você, e sente medo que essa pessoa não ame mais você por causa disso, aí você descobre que ela continua te amando, e até te ama mais ainda.”
“Quando alguém te ama a forma de falar seu nome é diferente.”


“Quando você tem amor por alguém seus olhos sobem e descem e pequenas estrelas saem de você.”
 “Amor é quando seu cachorro lambe a sua cara depois de ter deixado ele sozinho o dia inteiro.”

“Jesus podia ter dito palavras mágicas para os pregos caírem do crucifixo, mas ele não disse. Isso é amor.”

Esse vídeo do menino chinês apaixonado é muito lindo também!